segunda-feira, 2 de julho de 2012

CAFEICULTURA NO BRASIL SÉC. XIX E XX

DUAS FORMAS DE PRODUZIR CAFÉ
(1850-1910)*


VALE DO PARAÍBA

Formas tradicionais de ocupação e uso da terra;

Fracionamento dos latifúndios;

Estagnação econômica;

Mentalidade tradicional na administração da fazenda;

Investimento improdutivo dos lucros;

Agricultura arcaica;

Fazendas auto-suficientes;

Aristocracia escravocrata e conservadora;

Senhorio voltado para a gestão agrícola;

Dependência do patrocínio oficial;

Degradação e regressão urbana;

Formação das classes médias por um movimento de descenso da aristocracia;

Indiferença política;

Resistência ao movimento abolicionista;

Ideologia monarquista;

Inércia cultural;

Impermeabilidade ao processo de adaptação cultural;

Relações sociais paternalistas;

Relações sociais de produção escravistas;

Forças produtivas escravistas;

Administração direta do trabalho;

Unidade de produção tradicional (fazenda).

OESTE PAULISTA


Formas capitalistas de ocupação e uso da terra;

Predomínio da grande propriedade;

Progresso;

Mentalidade empresarial capitalista;

Investimento produtivo dos lucros;

 Agricultura moderna;

Fazendas dependentes;

Aristocracia imigrantista e liberal;

Senhorio empresarial, desdobrando-se em iniciativas urbanas;

Iniciativa privada independente;

Desenvolvimento urbano;

Formação das classes médias por um movimento de ascenso de segmentos inferiores;

Ativismo na prática política;

Aceitação do movimento abolicionista;

Ideologia republicana;

Intensidade do movimento cultural;

Fácil adaptação a novas imposições culturais;

Relações sociais capitalistas;

Relações sociais de produção capitalistas;

Formas produtivas capitalistas;

Administração indireta do trabalho;

Unidade de produção capitalista (Empresa).

*LAPA, José R. do Amaral. A economia cafeeira. São Paulo, Brasiliense, 1983. Citado por MARTINS, Ana L. Império do Café: a grande lavoura no Brasil, 1850-1890. São Paulo: Atual, 1990. p.41-42.

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