DUAS FORMAS DE PRODUZIR CAFÉ
(1850-1910)*
VALE DO PARAÍBA
Formas tradicionais de ocupação e uso da terra;
Fracionamento dos latifúndios;
Estagnação econômica;
Mentalidade tradicional na administração da fazenda;
Investimento improdutivo dos lucros;
Agricultura arcaica;
Fazendas auto-suficientes;
Aristocracia escravocrata e conservadora;
Senhorio voltado para a gestão agrícola;
Dependência do patrocínio oficial;
Degradação e regressão urbana;
Formação das classes médias por um movimento de descenso da aristocracia;
Indiferença política;
Resistência ao movimento abolicionista;
Ideologia monarquista;
Inércia cultural;
Impermeabilidade ao processo de adaptação cultural;
Relações sociais paternalistas;
Relações sociais de produção escravistas;
Forças produtivas escravistas;
Administração direta do trabalho;
Unidade de produção tradicional (fazenda).
OESTE PAULISTA
Formas capitalistas de ocupação e uso da terra;
Predomínio da grande propriedade;
Progresso;
Mentalidade empresarial capitalista;
Investimento produtivo dos lucros;
Agricultura moderna;
Fazendas dependentes;
Aristocracia imigrantista e liberal;
Senhorio empresarial, desdobrando-se em iniciativas urbanas;
Iniciativa privada independente;
Desenvolvimento urbano;
Formação das classes médias por um movimento de ascenso de segmentos inferiores;
Ativismo na prática política;
Aceitação do movimento abolicionista;
Ideologia republicana;
Intensidade do movimento cultural;
Fácil adaptação a novas imposições culturais;
Relações sociais capitalistas;
Relações sociais de produção capitalistas;
Formas produtivas capitalistas;
Administração indireta do trabalho;
Unidade de produção capitalista (Empresa).
*LAPA, José R. do Amaral. A economia cafeeira. São Paulo, Brasiliense, 1983. Citado por MARTINS, Ana L. Império do Café: a grande lavoura no Brasil, 1850-1890. São Paulo: Atual, 1990. p.41-42.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.