1965
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– Cassação de inúmeros líderes políticos, sindicais e estudantis, com destaque para João Goulart, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e Leonel Brizola.
– Queda da inflação, que no final do governo Goulart alcançara o índice de 100% ao ano. – Após a vitória de candidatos da oposição para os governos estaduais da Guanabara, Minas Gerais e Goiás, o presidente Castelo Branco edita o Ato Institucional nº 2, que extingue os partidos políticos existentes e institui o bipartidarismo, consubstanciado na ARENA (partido da situação) e MDB (partido da oposição). | |
1966
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– Em fevereiro, Castelo Branco edita o Ato Institucional nº 3 (eleições indiretas para os governos estaduais) e em dezembro, o Ato Institucional nº 4 (convocação extraordinária do Congresso para aprovar um novo projeto constitucional).
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1967
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– Janeiro: o Congresso Nacional promulga nova Constituição, de acordo com o projeto constitucional encaminhado pelo governo. Carlos Marighella forma a Aliança Libertadora Nacional, organização clandestina voltada para a luta armada contra o governo.
– Março: o Congresso aprova a Lei de Seguranca Nacional. O segundo presidente militar, marechal Costa e Silva, assume o governo. – Setembro: Carlos Lacerda e Juscelino Kubitschek lideram a formação de uma “Frente Ampla” – com adesão de João Goulart, exilado no Uruguai – exigindo anistia, uma Assembléia Constituinte e eleições diretas. | |
1968
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– Manifestações de rua reúnem milhares de pessoas contra o regime militar.
– Morte do estudante Edson Luís, de cujo enterro, no Rio de Janeiro, participam dezenas de milhares de pessoas. – O deputado Márcio Moreira Alves (do MDB) pronuncia um discurso considerado injurioso às Forças Armadas. A Câmara dos Deputados nega autorização para que o parlamentar seja processado. – Dezembro: o governo edita o Ato Institucional nº5, que concede ao presidente da República poderes excepcionais por tempo indeterminado. | |
1969
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– Agosto: o presidente Costa e Silva sofre um enfarte. O vice-presidente Pedro Aleixo (civil) é impedido de assumir a Presidência. O governo passa a ser exercido, interinamente, por uma junta formada pelos três ministros militares.
– Outubro: a cúpula militar escolhe para presidente o general Emílio Garrastazu Médici, com mandato de cinco anos. Para combater a luta armada contra o governo, é criada | |
1970
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– Maio: a OBAN dá origem ao DOI-CODI (Departamento de Operações e Informações – Centro de Operações de Defesa Interna) – aparelho repressivo organizado pelos militares, com apoio das polícias estaduais.
– Julho: o Brasil ganha o tricampeonato mundial de futebol. – Novembro: a ARENA vence as eleições legislativas; entretanto, os votos nulos e brancos alcançam a marca de 30%. | |
1971
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– Morte de Carlos Lamarca, que organizara uma guerrilha rural no Vale do Ribeira (SP).
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1972
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– Auge do “Milagre Brasileiro”.
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1973
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– Na cúpula das Forças Armadas, os “castelistas” conseguem lançar a candidatura do general Ernesto Geisel à
Presidência, contra os desejos da chamada “linha dura”. – Fim da guerrilha do Araguaia, último episódio da luta armada contra o regime militar. | |
1974
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– Março: o general Ernesto Geisel assume a Presidência da República. Em seu governo, tem início a abertura política, que o próprio Geisel define como “lenta, gradual e segura”.
– Novembro: eleições para as Assembléias Legislativas Estaduais e para o Congresso Nacional, com o MDB obtendo expressiva votação. | |
1975
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– Apesar de um certo abrandamento da censura à imprensa, ocorrem inúmeras prisões de elementos considerados subversivos. O jornalista Vladimir Herzog é morto sob tortura nas dependências do DOI-CODI de São Paulo.
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1976
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– Janeiro: morre no DOI-CODI de São Paulo o operário Manuel Fiel Filho; o presidente Geisel afasta o comandante do II Exército.
– O ministro da Justiça, Armando Falcão, põe em vigor a determinação conhecida como “Lei Falcão”, que limita o acesso dos candidatos ao rádio e à televisão durante a campanha eleitoral. | O movimento das Diretas-Já congregou todos os segmentos da sociedade civil, numa das maiores campanhas da nossa História. A esperança da maioria da população morreria no Congresso Nacional, onde a Emenda Dante de Oliveira foi derrotada; restava, apenas, a eleição indireta no Colégio Eleitoral. |
1977
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– Geisel destitui o general Sílvio Frota, ministro do Exército e principal representante da “linha dura”. Entrada em vigor do “Pacote de Abril”, que estabelece um mandato de seis anos para o próximo presidente da República e cria os “senadores biônicos” (eleitos por voto indireto, em número de um senador por estado).
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1978
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– Maio: greve dos metalúrgicos do ABC, na Grande São Paulo.
– Outubro: extinção (mas não revogação) do Ato Institucional nº 5. | |
1979
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– Março: o general João Batista Figueiredo assume a Presidência da
República. Nova greve dos metalúrgicos do ABC mobiliza 180.000 operários. – Agosto: o projeto de anistia política é aprovado pelo Congresso. – Reforma partidária e extinção da ARENA e do MDB. | |
1980
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– Libertação dos presos políticos e autorização para os exilados retornarem ao País.
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1981
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– O governo restabelece eleições diretas para os cargos do Executivo, exceto para presidente da República e prefeitos das capitais e áreas de segurança nacional.
– Abril: 330 mil operários param durante 41 dias, enfrentando violenta repressão. Luís Inácio da Silva (Lula) se destaca como principal líder sindical. | |
1982
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– Eleições diretas para governador, suspensas desde 1966.
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1983
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– Surge a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
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1984
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– Campanha das “Diretas-Já” reúne multidões nas principais capitais do País;
mas a emenda Dante de Oliveira, que as instituiria, é rejeitada no Congresso. |
domingo, 29 de setembro de 2013
CRONOLOGIA DO REGIME MILITAR BRASILEIRO
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