sexta-feira, 30 de setembro de 2011

6º ANO: CIVILIZAÇÃO ROMANA

Localização e Povoamento:
                Roma desde sua origem lendária (séc. VIII a.C.) esta localizada no centro da Península Itálica no sul do continente europeu, sendo esta península banhada pelos mares Adriático (leste), Tirreno (oeste) e Mediterrâneo (sul).
                Antes da formação da população de Roma, a região era habitada pelos Etruscos (norte), Gregos (sul) e pelos Italiotas (centro da península), dos quais os latinos (fundadores de Roma) eram parte.
                 A geografia da península Itálica favoreceu o trabalho agrícola em grande escala, ao contrário das terras gregas.
Sociedade Romana:
                 A formação da sociedade romana, segundo os historiadores, se formou a partir de aldeias de agricultores. Inicialmente, a terra era utilizada de forma comunitária, com base nos grupos de famílias chamados de clãs ou gens. Mas com o crescimento populacional, as famílias mais antigas e poderosas, donas de terras mais férteis e também ligadas à atividade militar, passaram a apropriar-se de terras até então de uso público. Surgindo assim a desigualdade social e a propriedade privada entre os romanos. A escravidão foi conseqüência da exclusão social de pequenos agricultores e das conquistas territoriais.
A sociedade romana com o passar do tempo se dividiu em 4 categorias:
1-      Patrícios: famílias de grandes proprietários de terras (aristocracia), por isso poderosos, controlavam o poder político. E eram cidadãos romanos.
2-      Plebeus: eram todos os demais (artesãos, comerciantes, etc.) que somente aos poucos tiveram seus direitos reconhecidos como cidadãos romanos.
3-      Clientes: eram quase sempre estrangeiros que sobreviviam realizando serviços aos patrícios.
4-      Escravos: grande parte da população, composta por marginalizados socialmente e principalmente por prisioneiros de guerra.
Períodos da História Romana:
1) MONARQUIA ou REALEZA ( +- 753 a.C. – 509 a.C.):
«  Economia agrária;
«  Governo exercido por um rei (vitalício);
«  Senado e Assembléia Curiata (controlados pelos Patrícios).
2) REPÚBLICA (509 a.C. – 27 a.C.):
«  Essencialmente aristocrática, a República tinha no Senado seu órgão supremo de governo, os Senadores vitalícios, supervisionavam as finanças públicas, dirigiam a política externa e administravam as províncias;
«  As funções administrativas passaram a ser exercidas por membros das Magistraturas;
«  O Exército romano passou a ter poder, por meio da Assembléia Centuriata;
«  A antiga Assembléia Curiata passou apenas a tratar de assuntos religiosos;
«  A Assembléia Plebéia foi reconhecida diante da impossibilidade de Roma continuar existindo sem o trabalho e a forca militar dos plebeus. Assim, os Tribunos da Plebe surgiram ao longo da República romana como conseqüência da luta por direitos políticos. Entre as conquistas destes, destaca-se a Lei das Doze Tabuas, pois até então as leis eram transmitidas oralmente e totalmente manipuladas pelos patrícios, as leis então, passaram a ser escritas e públicas. Apesar disso, apenas uma pequena minoria de plebeus foi beneficiada, a maioria continuou submetida à marginalização social e política.
«  O Expansionismo: a partir de 510 a.C. Roma se dedicou à conquista de toda a península Itálica. Em 264 a.C. pelo interesse comercial no Mar Mediterrâneo Ocidental, Roma inicia as Guerras Púnicas (264 a 201 a.C.) contra a cidade africana de Cartago, das quais sai vencedora. De 200 a.C. até o final do século I d.C., Roma atravessa dois séculos e meio e expansão territorial, conquistando todo o mar Mediterrâneo (mare nostrum), a Macedônia, a Grécia, a Ásia Menor, o Egito, a Península Ibérica, a Germânia, a Síria e a Palestina. Conseqüências do Expansionismo:
a)      As numerosas conquistas afetaram a estrutura e o modo de vida dos romanos. Roma deixa de ser agrária e torna-se mercantil, urbana e luxuosa;
b)      Enriquecimento de alguns plebeus com o comércio;
c)       O Exército romano torna-se uma instituição poderosa;
d)      A escravidão passou a ser o modo de produção da sociedade romana (prisioneiros de guerras).
«  Crise da República: nos séculos III e II a.C., as reformas defendidas pelos irmãos Tibério e Caio Graco em beneficio dos plebeus e as lutas entre os patrícios e plebeus enfraqueceram o Senado, o que levou a ser organizado um “governo de emergência” formado por três pessoas:
- Primeiro Triunvirato: foi composto por Júlio César, Crasso e Pompeu, em 60 a.C. Após várias intrigas, César em 49 a.C., vence seus inimigos e destitui o Senado e se proclama ditador vitalício de Roma. As reformas introduzidas por Julio César durante seu governo não agradam a aristocracia que teve seus poderes diminuídos. Em 44 a.C. Julio César é assassinado em pleno Senado.
- Segundo Triunvirato: formado por Otavio, Marco Aurélio e Lépido. Disputas internas levaram à repartição dos domínios de Roma. Otavio empreendeu varias manobras políticas no Senado, que lhe atribui plenos poderes e em 27 a.C., recebe o titulo de Augusto (= filho divino), tornando-se o primeiro imperador romano.
3) IMPÉRIO (27 a.C. – 476 d.C.):
«  Roma passou a ter paz e prosperidade econômica, chamado de Paz Romana (PAX ROMANA);
«  Muitos chefes militares voltaram fortalecidos das conquista militares e aspiravam a cargos políticos em Roma. Alguns chegaram, inclusive, a tornar-se imperadores, pois a sucessão passou a ser feita pelos interesses dos diferentes grupos que compunham o exercito romano.
«  Em 395 d.C., Teodósio, tentando fortalecer as fronteiras contra o avanço dos bárbaros, divide o império em dois: Ocidente, com capital em Roma e o Oriente, com capital em Constantinopla.   

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